Dia 27... o número maligno. Tinham "tantos" posts que parecia feriado de carnaval... mas deu pra tirar uma ou outra coisa boa. Na verdade, só uma. Eu disse boa, não engraçada. Se bem que os noobs bem noobs podem achar engraçada. Aliás, noobs só vêem graça onde não tem. Aliás, de graça, ninguém dá, ops, ninguém tem. Salve. Salve Ado aqui lendo.
Márcia Soleni
é
tb creio ser possível uma espécie nova de interatividade, reciprocidade e aprendizado cognitivo gritante que deixaria qualquer pedadoga de cabelos em pé...
numa outra comunidade que participo, falamos que ocorre o famoso movimento da bifurcação de tópicos, vc começa explanando sobre a tigres da indonésia e culmina no arroz carreteiro do jantar.... isso é orktunianismo.
tb creio ser possível uma espécie nova de interatividade, reciprocidade e aprendizado cognitivo gritante que deixaria qualquer pedadoga de cabelos em pé...
numa outra comunidade que participo, falamos que ocorre o famoso movimento da bifurcação de tópicos, vc começa explanando sobre a tigres da indonésia e culmina no arroz carreteiro do jantar.... isso é orktunianismo.
Huet
orktunianismo... não tinha pensado neste aspecto. O que estava expondo em outro fórum era o seguinte:
Qual o sentido de entrar para uma comunidade? Trocar idéias? Conhecer gente nova? Zuar de alguma coisa? Se for uma comunidade que represente um grupo de pessoas com um mesmo ideal, pode significar uma paixão. Ex. comunidades de clubes, bebidas, comidas, hobbies (adoro pescar).
No caso do anão parece ser a atração de ver notícias bizarras e postar comentários zuando a respeito das mesmas. Mas, isto forma uma comunidade?
De acordo com o sociólogo Kingsely Davis uma comunidade é "o menor grupo territorial que pode abarcar toda a vida social". E, segundo MacIver, comunidade é "a área de vida social, caracterizada por um determinado grau de coerência social". Sendo assim, o conceito de comunidade envolve, obrigatoriamente, "localidade, ou "área geográfica restrita".
Será então que tem sentido falar em "comunidade do anão"? O que creio que acontece é que, no momento em que um determinado tópico começa a ser muito postado, surge uma identidade entre alguns participantes, quer pela afinidade de idéias, quer pelo antagonismo das mesmas.
De acordo com Baym N., The emergence of On-line Community, In Cybersociety 2.0, se nós abstrairmos as limitações do conceito de "área geográfica", e percebermos a evolução de um determinado tópico usado como chat, o mesmo tem sinais de identidade comunitária, tais como, linguagem compartilhada, regras de conduta, de aceitação de novos membros, etc, então, Dentro deste conceito de "proximidade virtual, ou imaginada (Benedict Anderson em seu livro Imagined Communities" (1983) , diz que qualquer relacionamento além do face a face é imaginado) determinados tópicos realmente emergem como pequenas comunidades.
Ou seja, os tópicos usados como chat é que são as verdadeiras comunidades que existem sob a sombra de um imenso guarda-chuva que é o Grande Anão.
_________________________
Sábias palavras.
Post-scriptum: MORRA CRANCO
Qual o sentido de entrar para uma comunidade? Trocar idéias? Conhecer gente nova? Zuar de alguma coisa? Se for uma comunidade que represente um grupo de pessoas com um mesmo ideal, pode significar uma paixão. Ex. comunidades de clubes, bebidas, comidas, hobbies (adoro pescar).
No caso do anão parece ser a atração de ver notícias bizarras e postar comentários zuando a respeito das mesmas. Mas, isto forma uma comunidade?
De acordo com o sociólogo Kingsely Davis uma comunidade é "o menor grupo territorial que pode abarcar toda a vida social". E, segundo MacIver, comunidade é "a área de vida social, caracterizada por um determinado grau de coerência social". Sendo assim, o conceito de comunidade envolve, obrigatoriamente, "localidade, ou "área geográfica restrita".
Será então que tem sentido falar em "comunidade do anão"? O que creio que acontece é que, no momento em que um determinado tópico começa a ser muito postado, surge uma identidade entre alguns participantes, quer pela afinidade de idéias, quer pelo antagonismo das mesmas.
De acordo com Baym N., The emergence of On-line Community, In Cybersociety 2.0, se nós abstrairmos as limitações do conceito de "área geográfica", e percebermos a evolução de um determinado tópico usado como chat, o mesmo tem sinais de identidade comunitária, tais como, linguagem compartilhada, regras de conduta, de aceitação de novos membros, etc, então, Dentro deste conceito de "proximidade virtual, ou imaginada (Benedict Anderson em seu livro Imagined Communities" (1983) , diz que qualquer relacionamento além do face a face é imaginado) determinados tópicos realmente emergem como pequenas comunidades.
Ou seja, os tópicos usados como chat é que são as verdadeiras comunidades que existem sob a sombra de um imenso guarda-chuva que é o Grande Anão.
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Sábias palavras.
Post-scriptum: MORRA CRANCO
Por Luarle
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